Relatório anual da Agência Europeia do Ambiente conclui que 94% das águas balneares da União Europeia cumprem as normas para a qualidade na água. Portugal está entre os países com maiores valores de qualidade, mas caiu face ao ano anterior.
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Em Portugal, a percentagem de zonas balneares com excelente qualidade de água é de 87%. Apesar de superar a média da UE, juntamente com a Grécia, Alemanha, Malta, Croácia, Finlândia, Itália e Espanha, é registada uma diminuição de 4,8 pontos percentuais face ao ano passado.
As autoridades portuguesas ofereceram dados relevantes para esta diminuição à Agência Europeia do Ambiente. A perda de qualidade das águas pode ser causada por se encontrar perto de riachos não tratados, com descargas de chuva recolhida. O sistema de drenagem pluvial pode também ser causa de poluição, provavelmente devido a descargas ilegais de águas residuais.
As autoridades informaram também que estão a ser feitos esforços para desenvolver a rede de tratamento de águas residuais urbanas para garantir que não são feitas descargas ilegais ou acidentais em água de qualidade.
Os piores casos apresentados em Portugal, para a época balnear de 2012 onde incide este estudo, que não preenchem os requisitos, são a praia fluvial do Agroal (em Tomar),praia fluvial de Fragas de S. Simão (Figueiró dos Vinhos), praia fluvial Pontilhão da Valeta (Arcos de Valdevez) e Praia de S.Roque (Lagos).
A costa litoral é a que apresenta maiores valores de zonas balneares com excelente qualidade de água, com a sua larga maioria classificada nesta categoria.
No centro e norte do país encontram-se a maioria das águas balneares com qualidade suficiente ou muito pobre.
Portugal representa cerca de 2,5% das águas balneares europeias, com 526 zonas registadas (incluindo Açores e Madeira).
21 Maio 2013, 15:23 por Maria Ribeiro
Jornal de Negócios
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